“Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Josué 24:15).
Participar da vida da Igreja como instrumento de Deus para o seu reino é algo grandioso. A Igreja de Jesus, corpo de Cristo, muito mais do que uma instituição, um organismo vivo, é algo indescritível em termos de envolvimento e serviço. A igreja pode representar muito em termos de nosso trabalho cristão. Representa dignidade, oportunidade, diretrizes da Palavra e foco no Reino do Senhor. Essa proposta de sermos vencedores na vida e trabalho na Igreja nos traz a consciência de servo. Trabalho está muito ligado ao servo. No Reino de Deus e na Igreja de Jesus só existem dois tipos de pessoas: Senhor e servo. Senhor, sabemos que só existe um que é Jesus. Nós, portanto, somos todos servos. Quem não entende e não vive como servo significa a não vinculação ao Reino de Cristo, como extraordinária expressão através da Igreja. A família vencedora, que deseja vivenciar essa vitória através do trabalho cristão, precisa ter essa consciência de servo. Trabalhamos para um Senhor, por isso, o serviço não pode ser desordenado, sem foco, sem objetivo. Não pode ser para o nosso bel prazer. O trabalho não pode ser para a nossa glória. A vitória é nossa, mas a glória é do Senhor. Somos apenas servos.
A família que se envolve com a Igreja e deseja trabalhar, descobre algo importante também que é o seu dom e talento. Isso traz grande alegria e satisfação pessoal. Quando uma pessoa descobre e sabe que é útil isso potencializa sua vida. A Igreja traz essa oportunidade. Os dons e talentos são usados e desenvolvidos trazendo realização pessoal. Tudo isso aliado à vivência da alegria de Jesus em nós, uma alegria completa. Jesus orou para que sua alegria estivesse nos discípulos e de forma completa. Que alegria é essa? Que alegria é essa de Jesus em nós?
A alegria de Jesus sempre foi a de fazer a vontade do Pai. O trabalho que nos faz vencedores na Igreja é o serviço de fazer a vontade do Pai. Isso nos faz entender, compreender e experienciar que trabalho na Igreja e trabalho vencedor não pode ser confundido com ativismo desfocado e perverso, que nos tira a oportunidade de trabalharmos dentro do propósito do Pai.
O trabalho na igreja precisa ser algo prazeroso. O salmista disse: “Servi ao Senhor com alegria”. A alegria qualifica nosso serviço e trabalho para que, de fato, a família proclame vitória por estar servindo inteiramente e integralmente a Jesus.
(Por: Pr. Hudson Galdino da Silva)